Tirar Bolsonaro do poder é medida sanitária emergencial para salvar vidas!

Enquanto os maiores países do mundo empreenderam esforços conjuntos para conter a pandemia, Bolsonaro tratou-a, desde o começo, como uma “gripezinha”, desdenhando a cada vida perdida. Em poucos meses, o Brasil passou da casa de centenas a milhares do número de mortes. O Brasil se tornou o país que levou mais profissionais da saúde à óbito que Itália e Espanha juntos. Diante do fracasso no combate à pandemia e dos escândalos de corrupção, delação do Moro sobre interferência na Polícia Federal, diálogos escandalosos da reunião do escritório do crime, rachadinha do Queiroz e investigações das fake news, o governo viu sua base social reduzir, mas, por outro, recrudescer.

Intenções golpistas transformaram-se em ameaças por parte do governo. Atos autoritários, com apologia à Ditadura Militar e ataques contra o Congresso Nacional e STF, tornaram-se cotidianos. Fazer frente a um governo negacionista, autoritário, ultraliberal e com predisposição golpista em nosso próprio país tornou-se obrigação.

Em março fomos um dos primeiros setores sociais a liderar a luta pelo Impeachment de Bolsonaro, denunciando os diversos crimes de responsabilidade que cometeu ao atentar contra as liberdades democráticas e ao não cumprir as medidas sanitárias da Organização Mundial da Saúde no combate à pandemia. Protocolamos, juntamente com Luciana Genro, Sâmia Bomfim e David Miranda um pedido de impeachment no Congresso Nacional assinado por centenas de intelectuais, artistas, lideranças políticas e figuras públicas. Nosso pedido de Impeachment coletou, em 13 dias, 1 milhão de assinaturas, sendo um dos mais amplos registrados até agora.

  • Fizemos mais de 40 denúncias à Justiça e ao Ministério Público sobre a atuação genocida de Bolsonaro durante a pandemia, incluindo a negação de direitos em relação às comunidades indígenas, propaganda contra isolamento social, filas do INSS para recebimento do auxílio emergencial, promoção das fake news, manifestações racistas e homofóbicas, agressões a profissionais à imprensa, entre outros.
  • Em agosto, ao lado de mais de 200 entidades e partidos, ampliamos a denúncia por crimes contra a humanidade, realizada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional de Haia.