Fernanda Melchionna é, acima de tudo, militante e ativista. É socialista, feminista, e acredita na mobilização como método de grandes transformações. É bibliotecária formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bancária licenciada pelo Banrisul e esteve vereadora de Porto Alegre por 10 anos. Hoje está deputada federal pelo PSOL-RS em sua segunda legislatura, reeleita em 2022 com quase 200 mil votos, sendo a mulher mais votada do Rio Grande do Sul. Tem como prioridade a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, da vida das mulheres e em prol do fortalecimento do livro e da leitura. Em 2023 lançou seu primeiro livro “Tudo Isso é Feminismo? Uma visão sobre histórias, lutas e mulheres”.
- Mulher mais votada do Rio Grande do Sul nas eleições de 2022.
- Primeira parlamentar bibliotecária da história da Câmara dos Deputados.
- Autora do livro “Tudo Isso é Feminismo? Uma visão sobre histórias, lutas e mulheres.”
- Ex-líder da Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados (2020).
- Membro das comissões de Educação, Cultura, Constituição e Justiça, Legislação Participativa, Comissão de Direitos Humanos.
- Autora da emenda que criou duplo auxílio emergencial às mulheres chefes de família, que, durante seis meses da pandemia, garantiu renda de R$ 1.200,00. Autora da lei “Não se calem” (2023), que cria medidas de proteção a mulheres em situação ou risco de violência sexual.
- Co-atuora de leis como Aldir Blanc, de apoio ao setor cultural, e Mari Ferrer, que pune atos ofensivos a vítimas de violência sexual e testemunhas durante o processo judicial.
- Uma das autoras do pedido de Impeachment de Bolsonaro com mais de 1 milhão de assinaturas (2020)
- Coordenadora das Frentes Parlamentares pela Auditoria da Dívida Pública, e Em Defesa do Livro, Leitura e Escrita.. Secretária Geral da Frente Parlamentar das Trabalhadoras e Trabalhadores da Economia Informal
Fernanda é natural do Alegrete (RS) e começou a participar das lutas do seu tempo ainda estudante secundarista, quando o grêmio estudantil passou na sua sala de aula, convidando para uma passeata contra as privatizações dos governos FHC presidente e Antônio Brito, governador do Rio Grande do Sul, em 1997. Quando ingressou na UFRGS, saiu do Alegrete e passou a morar em Porto Alegre definitivamente. Participou ativamente do movimento estudantil, integrou o Centro Acadêmico de biblioteconomia e, em 2005, foi coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Formou-se em 2006 e é pós-graduada em História do Brasil Contemporâneo pela FAPA/RS.
Ajudou a construir o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 2003, quando deixou o Partido dos Trabalhadores, ao qual era filiada, quando expulsaram parlamentares como Luciana Genro, Babá, João Fontes e, na época, a senadora Heloísa Helena por votarem contra a Reforma da Previdência no primeiro ano de governo Lula (2003).
Em 2008, foi eleita pela primeira vez vereadora de Porto Alegre, mesmo ano em que o PSOL lançou a candidatura da companheira Luciana Genro à prefeitura e em que o partido elegeu sua primeira bancada na Câmara, com Fernanda e Pedro Ruas (um dos mais votados da cidade). Foi reeleita como a mulher mais votada em 2012 e, na eleição de 2016, foi a pessoa mais votada da capital gaúcha com mais de 14 mil votos.
Como vereadora de Porto Alegre por três mandatos, foi uma das referências na luta pelo transporte público de qualidade, em defesa da moradia digna, pelos direitos das mulheres e da leitura e da educação de qualidade. Em Porto Alegre, Fernanda ajudou a impedir o aumento de 75% dos vereadores da capital em 2011 e doou para instituições de caridade o aumento dos salários de vereadora de 2016 e 2017. É uma das autoras da ação na Justiça que baixou as passagens de ônibus em 2013 e 2016. Em 2020, foi candidata a prefeita de Porto Alegre.
Hoje, está deputada federal, em sua segunda legislatura. Eleita para o primeiro mandato em 2018, Fernanda foi líder da bancada do PSOL em 2020. Durante a pandemia de coronavírus, foi autora da emenda que criou duplo auxílio emergencial às mulheres chefes de família, que, durante seis meses, garantiu renda de R$ 1.200,00 a elas. Foi a parlamentar mais combativa contra o governo Bolsonaro, e segue atuando para que não haja anistia para os golpistas. É autora de um dos primeiros pedidos de impeachment do ex-presidente, com mais de 200 artistas, intelectuais e colegas de bancada, e mais de 1 milhão de assinaturas do povo. É coautora de leis como a Aldir Blanc, de apoio ao setor cultural; e a Mariana Ferrer, que pune atos ofensivos a vítimas de violência sexual e testemunhas durante o processo judicial.
Durante o governo Lula, Fernanda segue enfrentando as políticas neoliberais e a bancada do atraso no Congresso Nacional. Batalhou pela aprovação da Lei de Igualdade Salarial e aprovou leis de sua autoria, como a Lei “Não se Calem, que lei obriga espaços públicos e privados de lazer a implementar medidas de proteção a mulheres em situação ou risco de violência sexual ; e a Lei Vini Jr, que cria o programa de combate ao racismo em estádios e arenas esportivas do Brasil. Ela também criou as frentes parlamentares Pela Auditoria da Dívida Pública, e Em Defesa do Livro, Leitura e Escrita.
Atualmente Fernanda está titular das comissões de de Educação, Cultura e Legislação Participativa, e é suplente nas Comissões de Constituição e Justiça e na de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial. .
A luta por um futuro diferente é permanente!