Eles tentam criar diversos sinônimos para tentar maquiar o desmonte da educação pública no Brasil. Falam em contingenciamento, em descontinuidade de verbas, mas a prática mostra que a política educacional do governo Bolsonaro está voltado a atender as demandas de mercado para o desenvolvimento econômico capitalista, impondo a cada dia a lógica privada para a esfera pública, transformando o direito social à educação em mercadoria.
Os cortes do ensino básico ao superior, a falta de repasses a outros programas educativos, não inseridos no escopo dos cortes, e o novo programa “Future-se”, leia-se “Fature-se” evidenciam o empenho do governo Bolsonaro na construção de um projeto de educação privatista, fazendo com que o Estado se isente do compromisso de garantir a universalização do direito à educação pública, gratuita, de qualidade, para todos e com financiamento público.
A liberação de cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) a distância também foi anunciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o que põe em risco a produção científica brasileira.
É preciso lutar pela reversão dos cortes que comprometem o funcionamento do próximo mês de diversas universidades e contra a privatização da educação brasileira. Será que a visão futurística do astrólogo do governo Bolsonaro vai prever o fim da universidade pública? Não deixaremos! Haverá resistência!
A mobilização contra esse governo retrógrado e neoliberal tem que ser permanente! Em defesa da educação pública e gratuita, o nosso único lugar possível é, ao lado do povo e da juventude, nas ruas: dia 13 de Agosto em várias cidades brasileiras!