Isolar-se em casa e manter-se em quarentena é a medida mais imediata que precisa ser tomada pela maioria da população para evitar a multiplicação do novo coronavírus. Mas é também um direito que mais da metade da população brasileira não tem. Temos 11,9 milhões de brasileiros desempregados e 38,4 milhões na informalidade. Sem emprego, logo sem carteira assinada, grande parte sem direitos sociais. A maioria segue trabalhando para poder colocar comida na mesa de casa.
Nós defendemos medidas emergenciais para camelôs, ambulantes e feirantes como a anistia total dos pagamentos de aluguéis dos seus espaços de trabalho (camelódromo, centros comerciais, shoppings populares), anistia de água, luz e gás por um prazo mínimo de 120 dias, salário social e distribuição de cestas básicas pelo mesmo prazo.
Não podemos esperar nenhum minuto a mais! Sem investimento público do Estado não há solução mágica dos mercados para garantir o direito ao isolamento social dessa população dessasistida.