A política que o dinheiro não compra e sem privilégios

A política que o dinheiro não compra e sem privilégios

O governo Bolsonaro, que disse que iria acabar com a mamata, iniciou sua gestão já mergulhado em escândalos de corrupção: desde o Laranjal do PSL, Caso Queiroz, até o recente esquema do orçamento secreto, comandado por Arthur Lira, que tem garantido, com a compra de votos através de liberação de emendas de relator, a impunidade presidencial e aprovação de projetos antipovo, como a PEC dos Precatórios.

Além disso, gastos com cartão corporativo, jantar com picanha cara e uso da estrutura pública para fins particulares mostram que o governo sempre esteve de costas para o povo. O PSOL, partido com histórico de combate à corrupção e que nunca se vendeu e se rendeu à lógica do toma lá, dá cá da política tradicional brasileira, denunciou fortemente o governo criminoso e os privilégios dos políticos.

Reduzir o abismo que existe entre Brasília e o Brasil significa devolver o poder ao povo, criando mecanismos reais para aumentar a participação popular. Política não é carreira e não pode ser somente para os engravatados. Nosso mandato segue lutando contra esse sistema político montado para manter os privilégios de grandes políticos, a impunidade dos corruptos, como Bolsonaro, e o poder nas mãos das elites econômicas, como faz Paulo Guedes, que legisla visando seus próprios interesses e transforma os direitos do povo em mercadoria.

Projeto para acabar com o auxílio-moradia para deputados que possuem residência própria em Brasília. 

É inadmissível tamanho gasto público com parlamentares que já têm salários muito acima da média da população enquanto o povo sofre com os baixos salários e o Brasil figura com um déficit habitacional de milhões de pessoas que não têm onde morar.

Fernanda abriu mão da Previdência Especial dos Deputados. 

É um escândalo aumentar o tempo de aposentadoria para o povo, com a Reforma nefasta da Previdência, e manter tamanho privilégio para os políticos.

Apresentamos um projeto para reduzir o salário de Bolsonaro, deputados e senadores em 50%. 

A iniciativa buscava colocar parte dos salários dos políticos à disposição para garantir a prorrogação do auxílio emergencial a quem mais precisava no primeiro ano da pandemia.

Ação do PSOL no STF suspendeu o “orçamento secreto” do governo Bolsonaro. 

Em novembro de 2021, por conta de uma ação do PSOL, o Supremo Tribunal Federal decidiu barrar os repasses parlamentares feitos por meio de emendas do relator, através do orçamento secreto. Além de inconstitucional e ilegal, o Bolsolão é o que garante a base alugada do governo na Câmara pra aprovar projetos antipovo e garantir uma maioria fisiológica ao governo criminoso.

Denúncia do PSOL ao TCU sobre a compra de votos para aprovação da PEC dos Precatórios. 

A iniciativa pedia a investigação da liberação de R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto para ser usado como moeda de troca para a aprovação da PEC dos precatórios. Aprovada com voto contrário do PSOL, a PEC do Calote não era necessária para o pagamento do Auxílio Brasil: bastaria revogar o teto de gastos que os recursos estariam disponíveis. 

CPI para investigar empresas de Paulo Guedes em paraíso fiscal. 

O PSOL propôs a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as empresas “offshores” do Ministro da Economia em paraísos fiscais. Paulo Guedes lucrava milhões de dólares com a disparada da inflação e a alta do preço do dólar em benefício de seus rendimentos.

Representação ao MPF contra Jair Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada nas centenas de motociatas.

Fernanda também enviou um pedido de informação ao Ministério da Justiça, à Presidência da República, ao estado e município do RJ questionando o valor total gasto com a operação para garantir a segurança do presidente Bolsonaro em sua motociata. É escandaloso que Bolsonaro gaste dinheiro público dessa forma no momento em que o povo está passando fome.