O mesmo Brasil que elegeu Bolsonaro foi o que teve a maior manifestação feminista da história unificada pelo #EleNão e fez uma grande greve internacional de mulheres no 8 de março. Porque se, por um lado, o projeto político da extrema-direita cresceu, a luta das mulheres também se fortaleceu contra aqueles que querem retroceder em seus direitos.
O escândalo das candidatas laranjas do partido do presidente para burlar a cota de mulheres e a anistia aos partidos que não destinaram recursos do fundo eleitoral para candidaturas femininas revelou a face machista do governo, que fez uso de uma luta histórica das mulheres por mais participação feminina na política para desviar recursos públicos. Como avesso a esse projeto, nós temos orgulho de ser parte do único partido com bancada paritária no Parlamento, além de apostar na luta das mulheres como eixo fundamental para a resistência ao governo Bolsonaro.
Apresentamos o projeto de lei que prevê a criação do “Selo Empresa Machista”, pretendendo ser um instrumento de combate à desigualdade salarial entre gêneros na sociedade. Localmente, participamos de atividades do projeto Emancipa Mulher, que promove cursos e debates sobre os nossos direitos. Além disso, percorremos o RS realizando atividades de discussão sobre os impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres como parte dos trabalhos da subcomissão especial de seguridade social da mulher.