1° de maio: Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores

Hoje, Primeiro de Maio, é o Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores. Uma data para dizer não à extrema direita e às políticas de austeridade no Brasil e no mundo, para preservar os direitos conquistados e avançar. A direita neofascista realiza uma ofensiva global e tenta impor ao mundo o neoliberalismo extremo, às […]

1 maio 2024, 00:31 Tempo de leitura: 2 minutos, 8 segundos

Hoje, Primeiro de Maio, é o Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores. Uma data para dizer não à extrema direita e às políticas de austeridade no Brasil e no mundo, para preservar os direitos conquistados e avançar.

A direita neofascista realiza uma ofensiva global e tenta impor ao mundo o neoliberalismo extremo, às custas do colapso do clima, da degradação das condições de vida da maioria, e do genocídio. Para isso recorrem à escalada da violência e desinformação, patrocinada pelas Big Techs e seus bilionários. A luta das trabalhadoras e trabalhadores, do campo e da cidade, contra esses ataques, precisa também ser internacional, com uma convergência democrática e ampla de sindicatos, partidos, movimentos e intelectuais.

Além do 1º de maio, que é um marco fundamental nesse sentido, estamos organizando a 1ª Conferência Internacional Antifascista, que ocorrerá de 17 a 19 de maio, em Porto Alegre. Sabemos que a resistência não basta, é preciso avançar. A mobilização antirracista nos EUA foi decisiva para tirar Trump da presidência, assim como o protagonismo das mulheres foi fundamental para derrotar Bolsonaro nas urnas. Na Argentina, a juventude e a classe trabalhadora estão nas ruas em um embate decisivo, contra o pacote de desmonte de direitos de Milei. No mundo todo há grandes manifestações para que cesse o genocídio perpetrado pelo Estado sionista de Israel, contra os palestinos em Gaza e nos territórios ocupados. Somente apostando nas ruas, na mobilização e na organização, poderemos conquistar vitórias duradouras.

O projeto de emancipação dos trabalhadores e trabalhadoras, passa por enfrentar o 1% da população que lucra em detrimento dos outros 99%. Cada concessão para os ricaços custa caro ao povo. Um exemplo disso ocorre neste exato momento: os investimentos públicos da Saúde e Educação brasileiras estão ameaçados pela política do Arcabouço Fiscal. Para atingir a meta fiscal e remunerar o sistema financeiro, está em curso uma articulação macabra para revogar os pisos Constitucionais dessas áreas. Nesse mesmo sentido, não podemos deixar de pautar a reforma agrária para não desagradar os latifundiários, ou deixar impunes aqueles que tentaram um golpe de estado para apaziguar os setores mais reacionários das forças armadas. Esse tipo de conciliação não nos serve.

A luta internacional dos trabalhadores e das trabalhadoras, do campo e da cidade é por um mundo melhor: o mundo socialista. Boa luta para todas e todos neste primeiro de maio.