PSOL denuncia Sara Winter ao MPF por expor dados da menina que engravidou após ser estuprada

A bancada do PSOL na Câmara protocola nesta segunda-feira (17) uma representação no Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) contra Sara Giromini, conhecida como “Sara Winter”, após a extremista ter divulgado o nome e o endereço da menina de dez anos que engravidou após sofrer estupro por […]

17 ago 2020, 13:58 Tempo de leitura: 1 minuto, 22 segundos
PSOL denuncia Sara Winter ao MPF por expor dados da menina que engravidou após ser estuprada

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A bancada do PSOL na Câmara protocola nesta segunda-feira (17) uma representação no Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) contra Sara Giromini, conhecida como “Sara Winter”, após a extremista ter divulgado o nome e o endereço da menina de dez anos que engravidou após sofrer estupro por um tio.

No documento, o PSOL pede a investigação e apuração das responsabilidades Sara Giromini, com imediata tomada de depoimento para que ela revele de que forma teve acesso aos dados sigilosos irresponsavelmente levados a público.

O partido denuncia Sara Giromini por incitação ao crime, crime de ameaça, risco à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral de uma criança, pede indenização por dano moral coletivo para ser revertido em favor de organizações que atuam em defesa dos direitos humanos, além de busca e apreensão de todas as provas e indícios que envolvam os fatos relacionados ao episódio.

A deputada Áurea Carolina está coletando ainda assinaturas para que a Frente Parlamentar Antirracista e Feminista também assine o documento.

“Diante da possibilidade de ocultamento e destruição de provas, considerando o envolvimento da representada com organização criminosa que, de forma reiterada, ataca o Estado Democrático de Direito, solicitamos a busca e apreensão de todas as provas e indícios que envolvam os fatos aqui narrados com o objetivo de interromper a possível de destruição de provas, nos termos do Código de Processo Penal”, justificam as deputadas e deputados do PSOL na Câmara.