Reforma da Previdência é pauta de debate na UFRGS

No dia 03 de junho (segunda-feira), a Faculdade de Educação da UFRGS será palco de debate sobre a Reforma da Previdência e o impacto na vida das mulheres e da classe trabalhadora. Para a discussão estarão presentes a Deputada Federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS), a auditora fiscal e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, e a Deputada Estadual, Luciana Genro. O evento é uma promoção da Subcomissão da Seguridade Social da Mulher da Câmara dos Deputados, presidida pela Deputada Federal Fernanda Melchionna.

20 maio 2019, 16:10 Tempo de leitura: 1 minuto, 41 segundos
Reforma da Previdência é pauta de debate na UFRGS

No dia 03 de junho (segunda-feira), a Faculdade de Educação da UFRGS sediará uma palestra sobre a Reforma da Previdência e o impacto na vida das mulheres e da classe trabalhadora. Para a discussão estará presente a auditora fiscal e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli. O evento é uma promoção da Subcomissão da Seguridade Social da Mulher da Câmara dos Deputados, presidida pela Deputada Federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS).

A atividade acontece às 18h, na sala 101 no auditório da Faculdade de Educação da UFRGS. As inscrições podem ser realizadas através do link abaixo:

A Reforma da Previdência não combate privilégios e o que o governo quer é acabar com o direito à aposentadoria da população brasileira. Se o governo Bolsonaro tem um lado de despreparo e de brigas internas criadas pela própria inabilidade do governo, por outro a unidade burguesa para desmontar os direitos sociais do povo é uma realidade. Por isso é preciso desmontar os argumentos falaciosos em torno desse projeto e construir a luta popular antirreforma da previdência.

Além de ser antipopular, a reforma é profundamente machista ao diminuir a diferença de idade entre homens e mulheres. Na prática, isso revoga um dos poucos dispositivos que reconhece a divisão sexual do trabalho, a diferença salarial entre gêneros para a mesma função e o tempo dispendido pelas mulheres para o trabalho doméstico, ainda visto majoritariamente como feminino.

É preciso lutar contra a desconstitucionalização da reforma, que quer retirar a Previdência Social dos direitos conquistados na Constituição Cidadã de 1988 e contra a Capitalização da Previdência, que significa a entrega da poupança dos trabalhadores para a mão dos banqueiros, como aconteceu no Chile, levando a média da aposentadoria ficar em 38% do salário da ativa.

Leia nossa cartilha sobre a Reforma da Previdência: “Reaja agora ou trabalhe para sempre: https://fernandapsol.com.br/reforma-da-previdencia-reaja-agora-ou-trabalhe-para-sempre/