Desde o anúncio do corte no orçamento da educação em 30% pelo Ministério da Educação do governo Bolsonaro, diversos protestos envolvendo a comunidade acadêmica dos institutos federais e universidades de norte a sul do Brasil têm sido organizado nas ruas!
O corte sobre os recursos discricionários das universidades e institutos federais representam, no total, um bloqueio de R$ 2 bilhões. Somente para as instituições do Rio Grande do Sul, isso significa mais de R$ 215 milhões.
A área de pesquisa também foi duramente atingida. A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) sofreu corte de R$ 819 milhões. Na educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio, o congelamento ultrapassou R$ 2 bilhões de reais.
Na sexta-feira (3 de maio), estudantes da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), realizaram uma grande mobilização na cidade.
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Na segunda-feira (6), um grande protesto dos estudantes do Colégio Pedro II, do CEFET e do Instituto Federal foi organizada em frente ao Colégio Militar (CMRJ), onde Bolsonaro estava participando de uma cerimônia.
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Na Universidade Federal da Bahia (Ufba), estudantes também saíram às ruas. “Não vai ter corte, vai ter luta” foi a palavra unificada dos estudantes e professores.
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No Pará, estudantes do Instituto Federal do campus de Marabá também ocuparam o entorno do IF em protesto.
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O PSOL entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por improbidade administrativa ao praticar o corte de 30% nas universidades e institutos federais. O corte afeta o sistema e percentuais obrigatórios de financiamento da educação (art. 212 da CF).
Dia 15 de maio será um dia nacional de mobilização em defesa da educação pública. É hora de ampliar a luta e organizar uma unidade de ação em defesa do futuro da educação!