Queremos dar voz a sua história!
Muitas pessoas ainda não acreditam que exista discriminação de gênero nos locais de trabalho. Apesar de vários estudos comprovarem, o fato de uma mulher ganhar menos que os homens (muita vezes, tendo a mesma formação ou até superior) parece fora da realidade. Mas não é.
- Uma mulher negra graduada no Brasil recebe 43% do salário de homem branco (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pelo IBGE 2017)
- O Brasil está na 90ª posição em ranking de igualdade entre homens e mulheres (Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países)
- Em 2017, a desigualdade salarial entre homens e mulheres aumentou. Hoje, as mulheres ganham 70% do salário dos homens (Oxfam Brasil 2018)
Na última semana divulgamos nosso projeto de lei que propõe a criação de um Programa Nacional de Igualdade de Gênero nas relações salariais e de trabalho. E para fortalecer a ideia de que é preciso sim criar uma lei que ajude na promoção da igualdade salarial entre homens e mulheres, criamos esta página para receber histórias de mulheres que foram discriminadas no espaço de trabalho. Nossa ideia é divulgar alguns dos relatos e mostrar para a sociedade a importância da implantação desse programa. Não se preocupe, se for sua decisão, sua identidade não será revelada.
Ajude-nos nessa luta! Conte sua história!
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O projeto, de iniciativa da Deputada Federal Fernanda Melchionna, propõe a criação do Programa Nacional de Igualdade de Gênero nas relações salariais e de trabalho como uma forma de promoção de medidas que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade nas relações salariais e de trabalho entre homens e mulheres. O programa tem o intuito de corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher.
Além disso, o projeto estabelece a criação do selo Empresa Machista, inspirada na lista suja do trabalho escravo, estabelecendo um cadastro nacional das pessoas jurídicas que desrespeitarem garantias legais existentes há muitos anos, como os arts. 5º e 461 da CLT, bem como as disposições da lei 9.029/95. A lista tem o objetivo de dar transparência às práticas de desigualdade salarial e tornar públicos os nomes dos empregadores que ainda se utilizam dessa prática e também será uma forma de fortalecer os mecanismos de pressão dos movimentos sociais.