“Mundo sem livros, vidas sem janelas”. Acreditamos no grande potencial da leitura para a formação humana e crítica das pessoas e para a construção de uma sociedade emancipada. Hoje, no Brasil, um pouco mais da metade da população é considerada leitora. São apenas 56%. O que reflete uma face de um país com grande carência de direitos básicos e com ampla desigualdade social. Para ajudar a reverter esse quadro, sempre estivemos comprometidos com a garantia de políticas públicas de descentralização e democratização do acesso ao livro e à leitura, com a luta por investimento na área e pelo fortalecimento do sistema de bibliotecas públicas, escolares e comunitárias. A valorização e reconhecimento da profissão do bibliotecário também é parte dessa luta!
As políticas de desmonte da Educação repetidas governo após governo no Rio Grande do Sul fizeram praticamente desaparecer das escolas estaduais a figura do bibliotecário. A afirmação não é nenhum exagero, já que hoje apenas 20 profissionais da área estão em atuação nas 2,5 mil escolas estaduais. Ou seja, menos de 1% das instituições de ensino contam com o profissional essencial para a promoção da leitura entre os estudantes.
Nossas propostas:
- Em defesa de políticas de incentivo à leitura.
- Por mais concursos públicos para bibliotecários e técnicos em biblioteconomia a nível nacional.
- Pelo cumprimento da Lei Federal que aperfeiçoa as bibliotecas escolares. A Lei Federal 12.244/10 estabelece que até 2020 todas as instituições de ensino públicas e privadas deverão contar com bibliotecas e bibliotecários. Como exemplo, podemos citar que há menos de dois anos para o fim do prazo, apenas 20 profissionais estão nas mais de 2,5 mil escolas estaduais gaúchas. É fundamental garantir uma biblioteca por escola!
- Valorização e defesa das bibliotecas públicas escolares e comunitárias;
- Lutar pela valorização do profissional de biblioteconomia, tão importante para desenvolver e curar um acervo que se conecte com as demandas da comunidade. É papel do profissional também providenciar subsídios para a formação do senso crítico dos alunos e iniciar os estudantes nas práticas de pesquisa que os farão obter conhecimentos de forma mais qualificada e independente;
- Pela criação de uma frente parlamentar de incentivo ao livro e à leitura.
- Pela execução do Plano Nacional do Livro e da Leitura, cobrando investimentos do governo federal e estimulando Estados e municípios a fazerem seus planos.
O que já fizemos em Porto Alegre: