A defesa de um pacto nacional de redução de homicídios. A cada ano, mais de 60 mil pessoas são vitimadas pela violência. A maioria jovens, negros e das periferias. Precisamos urgentemente ter uma política voltada à proteção da vida com metas, planejamento e estabelecimento de diretrizes que auxiliem a redução desses dados alarmantes, maiores que muitos países em guerra civil.
Nossas propostas:
- Democratização da Segurança Pública – O Brasil tem uma das polícias que mais morre e mais mata no mundo. Dois modelos de polícia, uma militar e outra civil que não se dialogam. Baixos salários para os profissionais da segurança. Por isso defendemos o fim dos parcelamentos dos salários, valorização profissional, círculo completo de segurança, direito à sindicalização, porta de entrada única nas carreiras policiais.
- Mudança radical no foco e nas investigações policiais – priorização de investigação de crimes contra a vida, latrocínio, estupro e fim da falida guerra às drogas.
- Regulamentar as corregedorias de polícia de forma a garantir a independência destas instâncias de controle;
- Pelo fim da guerra às drogas, criada pelo governo Nixon e exportada para o Brasil, que só aumentou a violência, o consumo, o encarceramento em massa de jovens (enquanto os grandes traficantes estão soltos e exercendo poder) e o mercado ilegal milionário movimentado pelas quadrilhas do narcotráfico. Defendemos a legalização da maconha para tirar do tráfico o que ele tem de mais precioso, o dinheiro, e política de redução de danos para dependentes químicos.
- Formação continuada em direitos humanos e cidadania para os membros das polícias civil e militar;
- Lutar pela valorização dos salários dos trabalhadores da segurança pública.