Com o recrudescimento da crise fiscal no país, a vida dos trabalhadores tem piorado muito. A passagem do ônibus aumenta todo ano, a cesta básica também. Os governos têm parcelado o salário dos servidores públicos, reduzido postos de emprego e atacado duramente os direitos do povo, enquanto montantes escorrem pelos ralos da corrupção, milhões em impostos são sonegados e o privilégio dos políticos se multiplica.
Acreditamos que a indignação coletiva é capaz de transformar a realidade e que a política não é somente para os engravatados. Se 1% da população controla 99% é preciso virar essa moeda e nos unirmos para enfrentar os de cima. Nosso mandato nasceu com esse propósito e segue sendo um catalisador dessa mudança: mobilizado contra os projetos antipovo e de enfrentamento ao ajuste fiscal. Exigimos mais transparência e participação popular nas decisões da cidade. Seguiremos defendendo um Parlamento conectado com as demandas dos trabalhadores, da juventude e da população.
- Lutamos contra o projeto de reforma administrativa da Prefeitura. Denunciamos a grande falácia do discurso da gestão de Marchezan em reduzir a máquina pública sem enxugar o número de CCs, loteando para esses cargos de comissão políticos da base aliada.
- Posicionamo-nos também contra o projeto escandaloso que criou uma verba de representação que dobrou o salário dos secretários que são cedidos de outros órgãos públicos.
- Votamos de forma contrária a mais um reajuste do salário dos vereadores! Isso amplia ainda mais a distorção entre os salários dos parlamentares e dos trabalhadores. É inadmissível que enquanto a Prefeitura parcela a reposição salarial da inflação e o salário do conjunto do funcionalismo, os vereadores decidam sobre o aumento dos seus próprios subsídios. Quando se trata dos de baixo, a corda sempre aperta!
Em 2011, o nosso mandato, ao lado de Pedro Ruas (vereador à época), denunciou o aumento de mais de 70% que os vereadores queriam se auto-conceder e a Justiça barrou esse absurdo. Desde então, os vereadores tiveram aumento anual de acordo com a inflação. Nosso mandato negou-se a receber esse aumento e desde então temos doamos essa diferença todos os meses a diferentes entidades que atendem comunidades de vulnerabilidade econômica e social. Confira a lista de entidades que doamos em 2017:
- Propomos a abertura da investigação da FASC para apurar os indícios de desperdício de recursos públicos, denúncias de contratos fraudulentos e irregulares, superfaturamento de aluguéis e suspeita de pagamentos realizados por serviços não executados. É preciso fiscalizar a fundo o que têm levado ao funcionamento precário dos CRAS, CREAS e abrigos, deixando muitas pessoas em vulnerabilidade sem assistência social.
- Apoiamos a iniciativa do vereador do PSOL, Roberto Robaina, de apurar denúncias de corrupção e desvio de verbas em relação ao superfaturamento dos serviços de limpeza de bueiros a partir da abertura da CPI do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), da Prefeitura.
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