ARTIGO: Seis primeiros meses de um governo na contramão do povo

Chegamos aos seis primeiros meses de uma gestão antipopular, privatista e autoritária na capital. O governo Marchezan, com sua política neoliberal de desmonte e precarização dos serviços públicos, vem instaurando o caos na cidade para construir a ideia de um Estado ineficaz e justificar a necessidade de privatizações. Basta lembrar dos ataques da Prefeitura às […]

2 jul 2017, 13:16 Tempo de leitura: 1 minuto, 52 segundos
ARTIGO: Seis primeiros meses de um governo na contramão do povo

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Chegamos aos seis primeiros meses de uma gestão antipopular, privatista e autoritária na capital. O governo Marchezan, com sua política neoliberal de desmonte e precarização dos serviços públicos, vem instaurando o caos na cidade para construir a ideia de um Estado ineficaz e justificar a necessidade de privatizações.

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Basta lembrar dos ataques da Prefeitura às áreas de assistência social, esporte, cultura, saúde e educação. A imposição de um novo calendário nas escolas gerou a maior crise da história na rede municipal. A falta de pagamento aos trabalhadores tem impedido a continuidade de projetos culturais. O não chamamento dos novos concursados tem paralisado o trabalho nos CRAS e nos abrigos e as ameaças sistemáticas de parcelamento do salário dos servidores causam instabilidade na oferta do serviço público com qualidade à população.   

Esse é o retrato de um governo que não se apoia no funcionalismo para melhorar a gestão. Ao contrário, a “parceria” com a Comunitas, que com a consultoria Falconi, representa banqueiros, frigoríficos e grandes empresários brasileiros, atesta que Marchezan privilegia os interesses dos grandes. Um Prefeito que não quer governar, e sim terceirizar a responsabilidade da gestão da cidade para a iniciativa privada. 

Marchezan se contradisse ao recontratar mais de uma centena dos cargos em comissão, demitidos anteriormente pela Prefeitura, destinando-os em sua maioria ao PTB e ao PP. E a tal da ‘transparência’!? O Prefeito vetou nosso projeto de lei que previa a divulgação dos gastos em publicidade pelo Executivo e, até agora, a sua base não apoiou o pedido de CPI do DEP, proposta por Roberto Robaina, e da FASC, requerida por mim, para investigar os milhões roubados do povo. Sem falar no percentual do Orçamento gasto com pessoal cujo valor já foi desmentido pelos auditores do TCE.

Diante a essa realidade defendemos a necessidade da luta da cidade para impedir que esse projeto neoliberal siga em frente. Foi assim que derrotamos o governo, que acabou obrigado a retirar o PL que atacava o direito à reposição da inflação do funcionalismo. É possível vencer quando temos unidade e lutamos juntos.