Frente em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita tem lançamento na 65ª Feira do Livro em Porto Alegre

Após lançamento em Brasília, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita, presidida pelo mandato da Deputada Federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS), terá abertura dos trabalhos na capital gaúcha. O lançamento local será realizado na 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, na próxima segunda-feira, 4 de novembro, às 17h no […]

31 out 2019, 11:11 Tempo de leitura: 2 minutos, 6 segundos
Frente em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita tem lançamento na 65ª Feira do Livro em Porto Alegre

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Após lançamento em Brasília, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita, presidida pelo mandato da Deputada Federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS), terá abertura dos trabalhos na capital gaúcha. O lançamento local será realizado na 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, na próxima segunda-feira, 4 de novembro, às 17h no Teatro Carlos Urbim, na Praça da Alfândega.


A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, de 2016, mostra que apenas 56% da população se considera leitora e que os brasileiros leem em média apenas 2,43 livros/ano. Diante da realidade brasileira de carência de leitores e baixos investimentos em programas de incentivo ao livro e à leitura, a iniciativa da construção da Frente surge com objetivo de pressionar pela implementação do Plano Nacional do Livro e da Leitura, acompanhar e lutar contra o desmonte de programas importantes como o Programa Nacional do Livro Didático e Programa Nacional Biblioteca da Escola que promovem a democratização do acesso ao livro e à leitura nas escolas. 


Além disso, reafirmando o compromisso histórico com a pauta da leitura, da universalização das bibliotecas públicas e da valorização da profissão do bibliotecário, a deputada federal Fernanda Melchionna, a primeira bibliotecária a assumir um mandato na Câmara Federal, aponta a importância da frente na aglutinação dos movimentos que historicamente lutam pela democratização do acesso à informação. “Queremos fazer desta frente uma trincheira de luta, uma ferramenta para amplificar as vozes em defesa das políticas públicas para leitura e das liberdades democráticas e, principalmente, um ambiente de articulação entre os diferentes atores sociais comprometidos com a luta do livro, da leitura e da valorização das bibliotecas públicas para que possam se organizar com força e estratégia e resistir aos desmontes na área e pressionar por mudanças estruturais”.

O quadro alarmante de fechamento de bibliotecas públicas no Estado do Rio Grande do Sul também é uma das preocupações da Frente. O movimento Bibliotecários em Marcha apontou que 250 bibliotecas escolares estão fechadas no estado. “Temos apenas 20 bibliotecários atuando nas nossas 2.539 escolas estaduais. Precisamos lutar para reverter esse quadro e reafirmar o potencial da leitura para a formação humana e crítica da sociedade, para melhora do rendimento escolar dos jovens e, consequentemente, para o desenvolvimento do país. E nisso as bibliotecas cumprem um papel fundamental”, aponta Fernanda.