Fernanda denuncia no STF ameaça de retorno à censura no Brasil

A Deputada Fernanda Melchionna, do PSOL, participou de uma reunião nessa semana com a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, junto a uma comitiva de parlamentares da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados e à cineasta Paula Lavigne para expor a gravidade da ameaça de retorno da censura no Brasil. “Não precisa ter tanque nas ruas para que seja configurado um governo autoritário. O governo Bolsonaro quando suspende um edital público com temáticas LGBT, sexualidade e de diversidade racial e descredita dados científicos do Inpe sobre desmatamento revela sua face discriminatória e autocrática”, disse Fernanda.

2 set 2019, 16:20 Tempo de leitura: 1 minuto, 13 segundos
Fernanda denuncia no STF ameaça de retorno à censura no Brasil

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A Deputada Fernanda Melchionna, do PSOL, participou de uma reunião nessa semana com a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, junto a uma comitiva de parlamentares da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados e à cineasta Paula Lavigne para expor a gravidade da ameaça de retorno da censura no Brasil. “Não precisa ter tanque nas ruas para que seja configurado um governo autoritário. O governo Bolsonaro quando suspende um edital público com temáticas LGBT, sexualidade e de diversidade racial e descredita dados científicos do Inpe sobre desmatamento revela sua face discriminatória e autocrática”, disse Fernanda.

Melchionna esteve no 47º Festival de Cinema de Gramado e reuniu-se com realizadores audiovisuais, colhendo demandas do setor que está preocupado com a continuidade da produção cinematográfica no RS diante da suspensão do edital e da ameaça de extinção da ANCINE. Mais de 30 obras audiovisuais gaúchas, de um total de 289, foram classificadas para o resultado preliminar para a decisão de Investimento da chamada pública do BRDE/FSA, vetada por Bolsonaro no dia 21 de agosto. “É preciso defender a garantia da liberdade de expressão seja no âmbito artístico, científico ou intelectual”, disse Fernanda.

Na ocasião, a ministra ratificou seu compromisso ético de respeitar a Constituição, em que a garantia da pluralidade e a diversidade é assegurada. “É vedada também qualquer forma de censura”, apontou Cármen Lucia.