Bancada do PSOL requer a convocação de Eduardo Pazuello para esclarecer falta de transparência e a manipulação de dados sobre a pandemia no Brasil

Requerimento de convocação do ministro interino da Saúde foi protocolado na manhã desta segunda-feira, 08/06 Mais de 36 mil mortes. Os números da Covid-19 no Brasil são alarmantes e o país já é o novo epicentro mundial da pandemia. “É nesse cenário dramático que, conforme amplamente divulgado pela imprensa, o Ministério da Saúde retardou, por […]

8 jun 2020, 17:04 Tempo de leitura: 1 minuto, 15 segundos
Bancada do PSOL requer a convocação de Eduardo Pazuello  para esclarecer falta de transparência e a manipulação de dados sobre a pandemia no Brasil

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  • Requerimento de convocação do ministro interino da Saúde foi protocolado na manhã desta segunda-feira, 08/06

Mais de 36 mil mortes. Os números da Covid-19 no Brasil são alarmantes e o país já é o novo epicentro mundial da pandemia. “É nesse cenário dramático que, conforme amplamente divulgado pela imprensa, o Ministério da Saúde retardou, por dias consecutivos, a liberação dos dados sobre a COVID-19, com atrasos claramente orientados para dificultar a divulgação dos dados”, destaca o requerimento.

Os deputados também ressaltam que o Brasil segue na contramão das políticas de saúde defendidas por especialistas, cientistas e gestores públicos mundo afora: “O Presidente da República, Jair Bolsonaro, confrontou e menosprezou as orientações das autoridades sanitárias nacionais e internacionais no sentido de promover medidas de contenção, distanciamento social, restrição da circulação de pessoas e isolamento. O Presidente da República se isola como um dos últimos líderes negacionistas do mundo, ao lado dos ditadores de Belarus e Turcomenistão”, diz o texto.

Para a Bancada do Psol na Câmara, é nítido que a arquitetura institucional do Governo Federal, capitaneada por Bolsonaro e pelo Ministro da Saúde, tem o claro objetivo de ocultar os dados e violar o dever de transparência pública. “A sociedade brasileira precisa, com urgência, ter clareza sobre a política de gestão que será adotada pelo Ministério da Saúde”, conclui o documento.