Unificar a mobilização em defesa da educação pública contra a retirada de direitos do governo Bolsonaro!

O governo Bolsonaro mente, fala muito e nada faz para melhorar a vida do povo. Diz que para resolver a crise econômica é preciso cortar direitos sociais e trabalha para que os privilégios dos ricos e dos políticos sigam intocáveis. Já se passaram 6 meses e não apresentou nenhuma iniciativa que amplie os índices de […]

9 ago 2019, 13:30 Tempo de leitura: 4 minutos, 1 segundo
Unificar a mobilização em defesa da educação pública contra a retirada de direitos do governo Bolsonaro!

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O governo Bolsonaro mente, fala muito e nada faz para melhorar a vida do povo. Diz que para resolver a crise econômica é preciso cortar direitos sociais e trabalha para que os privilégios dos ricos e dos políticos sigam intocáveis. Já se passaram 6 meses e não apresentou nenhuma iniciativa que amplie os índices de emprego, da segurança pública  e que faça a economia andar. O Brasil tem mais de 13 milhões de desempregados, enquanto isso, os bancos não param de lucrar. 

O discurso de ódio e autoritário do governo junto ao decreto de liberação de armas só vai fazer piorar a violência em um país em que os jovens já são as maiores vítimas de homicídios e, em 10 anos, houve um aumento de 30% nos casos de feminicídios. 

Bolsonaro é o “nada de novo na velha política”. Um presidente machista e rodeado de ministros réus e investigados na Justiça. Tem até ministro que diz combater corrupção mas que usa métodos corruptos. 

Depois da Reforma da Previdência, projeto nefasto que vai diminuir o valor final das aposentadorias da classe trabalhadora, agora Bolsonaro quer acabar com a educação pública! Cortou mais de 5 bilhões da básica à superior, ameaçando a continuidade de programas para construção de novas creches e o funcionamento de diversas universidades. Além disso, a redução de vagas do FIES e do PROUNI estão deixando milhões fora da sala de aula.

É preciso unificar a mobilização em defesa da educação pública contra a retirada de direitos do governo Bolsonaro!

Sem Universidade e educação crítica não há futuro!

Se com uma mão Bolsonaro e o ministro Weintraub reduzem recursos para a educação, com a outra perseguem professores e reitores e propõem acabar com a autonomia da gestão financeira e democrática nas universidades. Atacam a figura de Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo e o ensino da sociologia e da filosofia.   

Privatizar o ensino deixará milhões fora da universidade

Cobrar mensalidades nas universidades é acabar com o sonho de milhares de jovens de entrar na universidade pública. A maioria dos universitários têm renda familiar de até R$ 1.500 reais e buscam formação superior justamente para conseguir um trabalho mais digno. Metade dos brasileiros estudam em instituições de ensino do interior dos estados, por isso é preciso defender os Institutos Federais e recursos para assistência estudantil.

Mais Educação, menos violência!

Diversos países já mostraram que investir em educação reduz os índices de violência e ajuda no desenvolvimento social e econômico. Na contramão disso, o governo corta recursos da educação básica à superior, prejudicando programas de construção de novas creches, de combate ao analfabetismo e ameaçando o funcionamento das universidades.

Investir em pesquisa e ciência para emancipar o país

Cortar recursos e bolsas da pós-graduação é uma ameaça ao futuro da produção científica no país, afinal 90% dessa produção vem das instituições públicas, que estão entre as melhores do mundo. Investir em pesquisa e ciência significa, por exemplo, incentivar a descoberta de métodos de combate ao vírus da Zika, da dengue e de alternativas de geração de energia menos poluentes. Não queremos ser um país dependente dos mais ricos e queremos uma educação que emancipe nosso povo.

Em defesa da educação pública e gratuita

Bolsonaro e o ministro Weintraub declararam guerra contra a educação superior pública. Esse é o retrato de um governo antipovo e neoliberal. Mas nós não vamos permitir que os direitos sociais, como educação, aposentadoria, saúde se tornem mercadorias! A nossa resposta diante desse projeto do atraso do governo é a luta nas ruas! Para enfrentar a crise, o governo deveria taxar os super ricos, cobrar os sonegadores e ampliar os direitos do povo. 

Grandes protestos, como o #EleNão das mulheres, o #TsunamidaEducação dos estudantes e a Parada de luta dos LGBTs mostram que a mobilização é nosso principal instrumento de transformação social e que a luta coletiva pode derrotar Bolsonaro. Nosso desafio é nos organizarmos nas ruas, praças, escolas e casas e manter a mobilização permanente! Dia 13 nos vemos nas ruas!

Confira os atos marcados no Rio Grande do Sul:

PORTO ALEGRE: 18h | Esquina Democrática

GRAVATAÍ: 9h | Praça do Quiosque

BAGÉ: 15h | Praça do Coreto

PELOTAS: 16h30 | Mercado Público

RIO GRANDE: 16h | Largo Dr. Pio

SANTA MARIA: 17h | Praça Saldanho Marinho

URUGUAIANA: 16h30 | Rua Tiradentes, entre a Duque e Domingos.