Vice-Cônsul do Canadá visita vereadora Fernanda Melchionna

A Vice-Cônsul e Chefe da área política e diplomacia pública do Canadá no Brasil, Nathalie Beaudoin, visitou o gabinete da vereadora do PSOL de Porto Alegre Fernanda Melchionna na tarde desta segunda-feira (20). Nathalie está em Porto Alegre visitando movimentos sociais e políticos para fazer uma análise da conjuntura política brasileira. A vereadora falou sobre […]

21 ago 2018, 11:37 Tempo de leitura: 1 minuto, 29 segundos
Vice-Cônsul do Canadá visita vereadora Fernanda Melchionna

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A Vice-Cônsul e Chefe da área política e diplomacia pública do Canadá no Brasil, Nathalie Beaudoin, visitou o gabinete da vereadora do PSOL de Porto Alegre Fernanda Melchionna na tarde desta segunda-feira (20). Nathalie está em Porto Alegre visitando movimentos sociais e políticos para fazer uma análise da conjuntura política brasileira.

A vereadora falou sobre as lutas feministas, da juventude, dos movimentos LGBT e antirracistas. “Temos a diminuição de cerca de 80% das verbas para o combate à violência contra as mulheres desde 2014 a nível federal e o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. São problemas que precisam ser enfrentados firmemente”, explica.

Fernanda contextualizou a situação da política brasileira com base nos recentes episódios políticos conectando com a história do PSOL e a necessidade de construir um polo alternativo à política de conciliação de classes. “Os últimos governos de esquerda não mexeram nas questões estruturais do país, como a taxação de grandes fortunas e a auditoria da dívida pública. Estamos construindo uma nova esquerda, conectada com os problemas da população”, afirma.

Para a vereadora, a ausência de um passado no Brasil que tenha lidado com as violências de direitos humanos acontecidas na ditadura civil-militar faz com que o povo, cético com a política atual, veja esperança na resolução dos problemas em candidatos militaristas e conservadores. “O ceticismo com o modelo de política, eu entendo. O ceticismo com a própria força do indivíduo e dos coletivos, eu não posso aceitar. A melhor forma de combater isso é se organizar, lutar contra a corrupção e mostrar que o novo é quem defende os direitos do povo”, argumenta.